Hoje eu resolvi sair um pouquinho da minha linha de escrita. Não queria nada que me fizesse parar para pensar, nada que desse trabalho para o meu cérebro. Mas, acho que não consegui.
Há umas semanas atrás, comecei a buscar por ilustradores que pudessem dar vida aos meus textos. O que eu não esperava era conhecer algo que explodisse minha cabeça: Intervenções Fotográficas ou Intervenções Digitais. Não que seja algo novo e, sinceramente, nem sabia que essa técnica existia (desculpem-me leitores especialistas na área).
Durante minha pesquisa, vi várias Intervenções Urbanas – que vou falar em outro post – serem confundidas com Intervenção Fotográfica. O que me faz concluir que essa técnica não é bem explorada e sequer conhecida.
Depois de me apaixonar pelo pouco que encontrei, resolvi buscar um pouco mais sobre essa forma de viver a realidade. E por incrível que pareça, não achei muitos sites ou sequer artigos falando sobre isso, tentei outros termos em português e inglês, e não obtive muitas informações. Sendo assim, resolvi dar o meu próprio conceito sobre a Intervenção Fotográfica. E quem se sentir ofendido ou não concordar comigo, por favor, vamos conversar sobre o assunto, eu realmente me interessei.
Intervenção Fotográfica é nada mais que uma versão tunada de O Fantástico Mundo de Bobby, famoso desenho dos anos 90. Não conhece? Não sabe o que tá perdendo.
Em termos mais específicos, une fotografia e ilustração, onde a ilustração invade as fotografias das maneiras mais criativas possíveis, e por vezes bem engraçadas. É como imaginar o surreal no mundo real, a “personificação” das nossas imaginações mais bizarras.
Acabei não achando muitos ilustradores que utilizassem ou tivessem a IF como seu trabalho principal. Mas dos poucos que achei, me apaixonei e vou falar um pouquinho sobre eles.
Christopher Hernandez
Christopher é um ilustrador Mexicano, que passou dois anos no Rio de Janeiro desenvolvendo seu trabalho usando as paisagens da Cidade Maravilhosa como cenário.
A última informação que obtive, é a de que ele está viajando pela América Latina, tomando outras cidades como cenários para o seu trabalho.
Marina Papi
Carioca da gema, Marina já tem a arte no sangue. Nascida de uma família de artistas plásticos e poetas, é ilustradora formada em Design Gráfico pela PUC-Rio. Ela não tem um trabalho voltado apenas para intervenções, mas possui um portfólio bem interessante com essa técnica.
Tem uma certa paixão pela natureza e consegue usá-la de forma bem suave, também usando o Rio como plano de fundo das suas intervenções.
Lucas Levitan
Natural de Porto Alegre, Lucas é mestre em Arte e Design na Universidade de Artes de Londres e, atualmente, trabalha como Diretor Criativo freelancer em Publicidade.
Começou a fazer invasões fotográficas com suas próprias fotos, mas logo buscou outras vítimas para brincar com seu imaginário.
Recentemente, lançou um livro chamado Photo Invasion, que reúne várias de suas criações.
Para saber um pouco mais sobre a história do Lucas Levitan, clique aqui.
1 comentário
[…] vem? Pois é, foram várias dessas visões que passaram pela minha cabeça enquanto escrevia sobre O Fantástico Mundo (2.0) de Bobby – e outras situações bem […]